Sobre o patronato e a grosseria
Pressuposto para ser patrão é ser grosso. Em Condições Normais de Temperatura e Pressão (CNTP), ou, de acordo com as boas normas de educação, segundo as quais teoricamente deveríamos ser educados, a grosseria é uma exceção na forma de falar com o outro. Uma exaltação, algo extraordinário, à qual às vezes recorremos. Com ou sem razão, nunca é saudável. Cria um ambiente ruim, constrange, em situações extremas, humilha.
Depois do ambiente desagradável criado pela grosseria, vale acalmar o ambiente e pedir desculpas. Por que não? Mesmo que se esteja certo, a grosseria raramente se justifica, porque na maioria das vezes extrapola as razões da discussão. Então vale se desculpar por ela.
Mas não quando se é patrão. O patrão tem o pressuposto de apelar para a grosseria quando bem entender e NUNCA, NUNCA pedir desculpas por isso. Ele pode perceber seu erro, mas prefere acalmar o ambiente agindo em seguida com o empregado como se nada tivesse acontecido e mesmo tratando-o bem. Outra forma de constranger o subalterno.
Depois do ambiente desagradável criado pela grosseria, vale acalmar o ambiente e pedir desculpas. Por que não? Mesmo que se esteja certo, a grosseria raramente se justifica, porque na maioria das vezes extrapola as razões da discussão. Então vale se desculpar por ela.
Mas não quando se é patrão. O patrão tem o pressuposto de apelar para a grosseria quando bem entender e NUNCA, NUNCA pedir desculpas por isso. Ele pode perceber seu erro, mas prefere acalmar o ambiente agindo em seguida com o empregado como se nada tivesse acontecido e mesmo tratando-o bem. Outra forma de constranger o subalterno.
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