Freigeist

Sobre pessoas inadequadas ao trabalho. Espíritos livres, diz a palavra em alemão. Sobre mazelas de trabalho. De todo o tipo. Horários, colegas, tarefas, mentalidades, conversas, programinhas sociais, etc.. Para constatar que, nos dias atuais, independente do trabalho, estamos todos nivelados pelo estreitamento. E um lembrete: trabalho não é prazer, é meio de ganhar dinheiro. Realização vem no processo. E de vez em quando.

Tuesday, August 08, 2006

Sobre o patronato e a grosseria

Pressuposto para ser patrão é ser grosso. Em Condições Normais de Temperatura e Pressão (CNTP), ou, de acordo com as boas normas de educação, segundo as quais teoricamente deveríamos ser educados, a grosseria é uma exceção na forma de falar com o outro. Uma exaltação, algo extraordinário, à qual às vezes recorremos. Com ou sem razão, nunca é saudável. Cria um ambiente ruim, constrange, em situações extremas, humilha.
Depois do ambiente desagradável criado pela grosseria, vale acalmar o ambiente e pedir desculpas. Por que não? Mesmo que se esteja certo, a grosseria raramente se justifica, porque na maioria das vezes extrapola as razões da discussão. Então vale se desculpar por ela.
Mas não quando se é patrão. O patrão tem o pressuposto de apelar para a grosseria quando bem entender e NUNCA, NUNCA pedir desculpas por isso. Ele pode perceber seu erro, mas prefere acalmar o ambiente agindo em seguida com o empregado como se nada tivesse acontecido e mesmo tratando-o bem. Outra forma de constranger o subalterno.

0 Comments:

Post a Comment

<< Home